Desventurada

Fantasmas

Monstros

Espíritos que dançam

Anjos sem cor

Corredores sinistros

Labirintos que assustam

Vôos sem asa

Tento não encolher

Ouço uma canção de fé

Na certeza que vou vencer

Percorro

Percorro

Não quero fugir do chão

Preciso permanecer

Vencer

Já colhi estrelas

Viajei entre mundos

Brinquei de viver quando a tempestade invadia-me o ser

Mas todas essas fugas

A nada me levaram

Hei de vencer

Hei de vencer

Hei de vencer

No pai creio

Mas preciso viver o que quero

Preciso de uma realidade mansa

Preciso me livrar das chagas de agora e de outrora

No pai creio

Mas que maldição é essa

Livrai-me Senhor

Dessas incrustas malditas

Sempre guerreira

Sempre querendo leveza

Mas porque tantas guerras

Se eu sou de paz

Tenho planos

Idéias brilhantes

Mas essa coragem

E todas as minhas artimanhas

Precisam de glorias

Não adiantam acabarem no poço escuro

Sei lá se meu pensamento de vitória

Já virou utopias

Um meio de driblar tanta desventura

Hei de vencer

Hei de vencer

Hei de vencer.

Glorinha Gaivota – GG

27/08/2014

Glorinha Gaivota
Enviado por Glorinha Gaivota em 27/08/2014
Código do texto: T4938860
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