ESSA PORRA DE AMOR
 
Não queria me expressar,
Falar de valores inexato
Nem tão pouco explicar,
Sobre sentimento de fato
É estranho esse pudor,
Sobre o sentimento tolo,
Conhecido como amor
 
Não sei como é essa dor,
Ao senti ardência no peito,
Tanta gente fala de amor,
Mas, poucos sabem seu feito,
Não é visível, não tem imagem,
Não tem cor, nenhum retrato,
Mas, prega igual paisagem.
 
Não precisa ter coragem,
Pra ter na alma o sentimento,
Ele chega na malandragem,
Aparece sem consentimento,
Liga logo o corpo e a alma,
Criando seu firmamento,
Se apoçando de sua calma.
 
Depois querem, eu poeta,
Escreva coisas de amor,
Não sei se é coisa certa,
Descrever sobre essa dor,
Pois, não conheço ninguém,
Que não sofra por alguém,
Por essa porra de amor.
Léo Pajeú Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Bargom Leonires em 03/12/2018
Código do texto: T6517618
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