Quem sou eu?

Um dia, se permita sentir.

Talvez irá doer, mas é normal,

se você ver tudo nela partir.

Vai se sentir num inferno astral,

e como se isso nunca fosse

atingir o seu ponto final,

cada momento torna-se

futil e banal.

Talvez o amor não passe d’uma

criação humana.

Nós achamos que entedemos, poetizamos e morremos,

sem saber o mistério que

assola cada parte do tempo que

vivemos.

E até esperamos. Por vezes clamamos

e rogamos aos céus, perguntando

o porquê de, quando se anseia

tanto o amor, ele some deixando

tristeza e dor. A vida tem

seus ciclos incabáveis. Quem

sabe um dia, (re)encontremos o

amor em alguma época onde

nem conheceremos a palavra

dor.