O Encanto e o Desecanto

Enquanto, canto o desencanto

Na prenuncia dos desejos coibidos

É quando vejo de reenlace o encanto

Na angústia de amores doloridos

Somente, o presente que é comovente

É o gatilho que traz a sua lembrança saudosa

Distante sei que não a verei novamente

Mais uma vez em noite suntuosa

Afastado, desconsolado e pranteado

A minha língua sagaz esbraveja

O seu nome como sonhos inalcançados

De uma boca distante de quem beija

Pois amanheço e não reconheço

A perda de uma paixão com tamanha brevidade

A negação da partida em meus ombros é um peso

Que a levarei apenas como saudade

Davi Freitas - 26/10/2021

Kaynne
Enviado por Kaynne em 26/10/2021
Reeditado em 13/01/2022
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