Poema 500 da minha breve obra
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                           (II)

Na altura em que chegas-te
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E eu nunca cheguei realmente a saber
Se realmente ficaste

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Um raio de sol que me iluminava
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Em plena e leda madrugada

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O coração em demasiados lugares comuns
Valha a verdade
Afinal quem eras tu?

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Para um lugar duro e indefinido
Se calhar é o teu céu
Inferno pois não estás comigo

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A loiça toda na nossa despedida
Que eram as palavras que te dei
E que colo agora de forma indefinida
Porque fiquei perdido e sem orientação
Pois eram essas palavras
Que davam ao imenso que sentia por ti vazão
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E já foi há uma eternidade
A vida continua
Outras te tomarão o lugar
Diz a lei que reina nas ruas
Por onde eu ando
Ou hei-de andar
Sóbrio ou ébrio
Mas de preferência longe do teu olhar
Porque a imensidão se ganha nas ideias
E também nos ideais
Eu amo-a mais do que a vida
E por isso na minha história não vais ficar nem nos anais
Simplesmente porque cruamente

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Poema protegido pelos Direitos do Autor