Descompasso
Não sei o que dói mais...
Suas palavras
Ou minha falta de ação
Coração despedaçado
Pensamentos perturbados
Num gesto rude você insinuou...
Nunca fui o seu amor!
A felicidade que até então era presente
Descompassada...Fez-se ausente,
Não sei o que dói mais...
Seu desprezo
Ou minha angustia
Como um vulcão em erupção
Você abriu seu coração
E cuspiu sem piedade
Suas lavas de infelicidade
Como um surto de loucura
Com um ato de amargura
Como um gesto de bravura
Como uma dor que não tem cura
Suas palavras ainda soam
Como um sino a avisar
Que os compassos das horas
Só me fazem angustiar
A felicidade que até então era presente
Descompassada...Fez-se ausente,
Mais como pode?
Só agora descobrir
Que não me ama.
Que tenho que ir.
E nossas noites na cama
Nossos lençóis amassados
Nossas loucuras e o suor
Nossas juras de amor, nosso instante de paz!
Não sei o que dói mais...
Se a alma ou o coração.
E nossas roupas rasgadas
As estrelas das madrugadas
E o meu sorriso
Quando se confundia com o seu
Não sei o que dói mais...
Se sua ação...
Ou o meu perdão.
Só sei que vou sentir a dor...
A dor do adeus! A dor da saudade!
Reginaldo Cordoa, futuro Administrador de Empresas e Apaixonado pela Vida.
12/04/06