Confesso que traí
Confesso que traí
Sem saber me perdi em mil caminhos
todos eles sem razão.
Apaguei o brilho de minha estrela
num momento de insensatez.
Consegui desmentir a magia
transformei meu sonho em farsa
magoei quem não merecia.
Mirei-me no espelho da consciência
e não gostei do que vi,
monstro insensível dominando o poeta
sangrei Cupido ao partir sua seta.
Tentei encontrar perdão na amizade
mas mesmo assim
meus caminhos não seriam os mesmos.
Minhas juras tornaram-se vazias,
rasguei num triste Carnaval
minha doce fantasia.
Fiz sofrer um anjo caído,
maculei a pureza de sua alma.
Sofrer, por mim já sofreram.
Chorar como chorei, ninguém jamais chorou.
**Este poema foi feito em minha adolescência, quando a libido é mais ativa que o sentido de moralidade. Aprendi alguma coisa com isso...