Uma estrela nasce e morre....

I

Lá n'outro canto desse mundo,

caso escrevo um poesia,

nasce um trevo sem cortesia,

e nisso tudo me afundo!

Sou só estúpido conjunto,

d'oxigênio carbono e ferro,

nesse fato, eu me enterro!

O ar é vida e traz a morte,

e morro por um simples corte,

sou tão fútil quanto um berro!

II

Certa estrêla queima e morre,

e os impulsos meus os éticos,

são só pulsos elétricos,

e tem bêbado de porre!

E... As sinas que percorres,

á um fato, estás fardada!

És matéria que moldada,

és um corpo que se move,

fluído químico que comove,

Pois és nada, nada e nada!

Shadowcraft
Enviado por Shadowcraft em 03/07/2006
Reeditado em 03/07/2006
Código do texto: T186638