Desilusão
Um sonho que se acaba
Na dor aguda que é tanta,
O tudo que virou o nada
Em um nó preso na garganta.
O sorriso apagado e perdido
Como uma vida na sarjeta,
O amor que foi esquecido
Bem lá no fundo da gaveta.
A paz do silêncio quebrado
Em solitárias frias madrugadas,
Coração ferido e quebrantado
Em muitas noites abandonadas.
São os olhos tristes da solidão
Que oprimem o âmago da calma,
É o vento forte desta desilusão
Que sopra as angústias da alma.