AOS POUCOS
Devagar e aos poucos,
Mudo a minha direção,
O caminho e sobre tudo à consciência,
Tão receosa há tempos,
Por este sonho lindo,
Fadado ao silêncio.
Aos poucos mudo,
Despedindo-me do que desejo,
Pois seu teor perde o encanto,
Diante dos inúmeros contratempos.
Aos poucos mudo,
Troco o azul pelo verde,
E tinjo o mar apenas com meu olhar,
Paisagens distantes e desfiguradas,
De um pôr do sol ainda almejado.
Aos poucos mudo,
Contando os passos miúdos,
Para o último abrigo,
De onde nada se sabe,
Nem mesmo se encontraremos a paz.
Aos poucos mudo,
Mas levarei comigo,
Um pouco disso tudo,
Até mesmo do meu maior sonho,
Mesmo que nunca realmente vivido.
01/03/2004
Devagar e aos poucos,
Mudo a minha direção,
O caminho e sobre tudo à consciência,
Tão receosa há tempos,
Por este sonho lindo,
Fadado ao silêncio.
Aos poucos mudo,
Despedindo-me do que desejo,
Pois seu teor perde o encanto,
Diante dos inúmeros contratempos.
Aos poucos mudo,
Troco o azul pelo verde,
E tinjo o mar apenas com meu olhar,
Paisagens distantes e desfiguradas,
De um pôr do sol ainda almejado.
Aos poucos mudo,
Contando os passos miúdos,
Para o último abrigo,
De onde nada se sabe,
Nem mesmo se encontraremos a paz.
Aos poucos mudo,
Mas levarei comigo,
Um pouco disso tudo,
Até mesmo do meu maior sonho,
Mesmo que nunca realmente vivido.
01/03/2004