PERDIDA

Estou perdida no tempo,

Nos cantos da minha memória

Venerando sombras que já foram imagens da minha trajetória

Que me levam a lugar algum agora

Busco um vestígio de vida, qualquer um serviria

Procuro em chamas a muito apagadas

Acho que me perdi de mim a tempos

e nem me dei conta de que não estava mais aqui.

Me deixei p/ trás em alguma curva da estrada

Sigo ausente de mim,

o trajeto que me foi escrito não sei se certo,

Mas certamente por linhas tortas foi feito.

Esperando a hora em que tudo faça algum sentido de ter sido.

Por demais tortuosas, escuras se fazem as ruas da minha vida

Labirintos sem fim que se encerram em becos sem saída.

Eu estou perdida num vagar sem destino, buscando um nem sei mais o que?

Sigo gastando toda minha fé tentando entender quem sou e encontrar comigo num final breve.

direitos reservados Nadia Luz
Enviado por direitos reservados Nadia Luz em 30/09/2006
Código do texto: T252737