PERDIDA
Estou perdida no tempo,
Nos cantos da minha memória
Venerando sombras que já foram imagens da minha trajetória
Que me levam a lugar algum agora
Busco um vestígio de vida, qualquer um serviria
Procuro em chamas a muito apagadas
Acho que me perdi de mim a tempos
e nem me dei conta de que não estava mais aqui.
Me deixei p/ trás em alguma curva da estrada
Sigo ausente de mim,
o trajeto que me foi escrito não sei se certo,
Mas certamente por linhas tortas foi feito.
Esperando a hora em que tudo faça algum sentido de ter sido.
Por demais tortuosas, escuras se fazem as ruas da minha vida
Labirintos sem fim que se encerram em becos sem saída.
Eu estou perdida num vagar sem destino, buscando um nem sei mais o que?
Sigo gastando toda minha fé tentando entender quem sou e encontrar comigo num final breve.