Metrô
Te matei em outros rostos no metrô
Na velocidade da máquina vaguei
Louca entre os vagões e nada
Te sumi como o ar some no vento
Sofro não porque quero...
Mais porque necessito para criar em mim
Os últimos suspiros na hora chegada
Vejo!Porém não exergo a dimensão da minha dor
Que a força que tenho
Não me sufoquem os dias
Que pensei está só
Te matei no metrô e assim no fim
E no ponto alto de minhas idéias
Teu rosto comeu os trilhos
Que em mim andavam retro
Em que vagão ficou meu rosto?