Confusos Pensamentos
Trago confusos pensamentos...
Invertidos sentimentos...
Lembranças de absurdos momentos,
Tantas incógnitas e sofrimentos...
Por erros jamais cometidos.
Sem notar o que fazia comigo,
Vendo sonhos serem destruídos,
Vagando por escuro labirinto.
Bebi fel de dourada taça...
Embriaguei-me de absinto.
Permiti nos lábios a mordaça,
Tornei meus valores extintos.
Culpada! Sei que fui a culpada,
Não devia acreditar em nada!
Não era aquela... a minha pousada,
Nem minha... a pedregosa estrada!...
Trago no peito... apenas uma certeza,
Que ainda sou forte... sou amor...
Posso perceber tudo com clareza...
Caminhar, ir em frente sem temor.
Sei que pelas esquinas desta vida...
Verei reconhecido... o meu valor...
Esquecerei a mágoa imerecida,
Viverei plena, inundada de amor!...
Mary Trujillo
10.03.2012
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