A MINHA TENÇA



A minha tença
Cada vez mais tensa
Foge ao destino
Que eu lhe destino
Sai-me da mão
Sem poder ter mão
Naquilo que gasto
Ficando mais gasto
Tento uma achega
Que nunca chega
Para pagar
Nem apagar
Aquele dever
Que se está dever
Lá fujo à conta
Num faz de conta
Zé Albano
Enviado por Zé Albano em 19/07/2012
Reeditado em 19/07/2012
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