PONTE DE EINSTEIN-ROSEN

Talvez não dê tempo

Porque levei vinte oito anos

Para ser quem eu sou

Talvez não de mais tempo pra ser feliz

Quando por agir compulsivamente

Forjei amarras que me prendia aos erros

Meu primeiro amor perdi por meninice

Na minha segunda oportunidade

Meu dedo podre apontou como bússola

Quebrada na direção inoportuna

As dores no peito são constantes

Alcançar meus distantes desejos

Está sendo a segunda meta numa lista

De coisas que quero fazer antes de partir

No topo com o numero um em negrito

Está escrito apenas :“sobreviver”

Será que ainda tenho tempo

Para sobreviver antes de partir?

Tenho vinte oito anos e às vezes

Canso-me de tudo isso