Da queda

A vertigem da queda

Babel de palavras

É a ruína de meu coração

No sopro cálido do vento da mentira

Quente como deserto

Só vejo a miragem

O sopro cálido do vento da mentira

Acolhedor como meu lar.

Recebe minha alma cheia de vermes

Na lama rasteja a mentira

Na lama rasteja o coração

Na lama.

A lembrança de toda a dor

É a ferida aberta

E não existe manhã.

Somente a escuridão.

O caminho serpenteia na escuridão.

O abismo é a morada do coração.

A danação da alma

A danação do ser

É a morte do amor.

Jessé Correia Júnior
Enviado por Jessé Correia Júnior em 14/09/2005
Código do texto: T50466