Desiludido

Mais uma de meu amigo poeta e companheiro de labuta: Arivaldo Souza Machado

Se essa rua se essa rua fosse minha

Eu mandava, eu mandava ladrilhar

Com pedrinhas com pedrinhas de brilhantes

Para o meu, para o meu benzinho passar.

Ah, se eu pudesse contar!

Para a minha amada flor

Esse poema de amor

Com todo o meu coração

Transformaria em canção

Apenas para agradá-la

E poder acaricia-la

Com o afagar das minhas mãos

Mas nem sempre um desejo

Pode se realizar

Mesmo sendo um simples beijo

Que nós não podemos dar

Causa em nós constrangimento

Muita dor e sofrimento

Que é difícil aguentar

Amor não correspondido

É um verão sem calor

É uma pedra sem valor

Seja ouro ou diamante

E a gente muda o semblante

Quando a amada encontra

E ela faz de conta

Ou então nada notou.

O poema é uma arte

Que nasce do coração

Só é poeta quem ama

Ou quem sofre ingratidão

É uma dor desenfreada

Não cicatriza com nada

E tem por nome “paixão”

Arivaldo Souza Machado
Enviado por Juciara Brito em 09/07/2015
Código do texto: T5305632
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