LÍVIDA FACE
O Grito de Munch
Arregalou meus olhos
Houve a vaso-constrição
Minha face
Tornou-se lívida
Lama fétida escoa pela Rampa
O Planalto tinge-se de gris
Meus neurônios emburreceram
Num instante seguinte,
O Grito desperta-os
Com o sangue a fervilhar
E uma consciência viva
Dou cor a minha face
Como coruja, faço um giro
De 180 graus...
Lá, distante, mantém-se o Planalto...
A Esperança brada:
_ Nem tudo será com antes!
Será?
Denise Severgnini
Enviado por Denise Severgnini em 24/09/2005
Código do texto: T53396
 | Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, criar obras derivadas, desde que seja dado crédito ao autor original (Denise de Souza Severgnini http://www.denisesevergnini.recantodasletras.com.br) e as obras derivadas sejam compartilhadas pela mesma licença. Você não pode fazer uso comercial desta obra. |