Impureza dos Homens

A alma humana não é inócua, esta é amargada e putrefata pelo ego.

O homem já não é benemérito de ter o teu lugar ao sol,

Este transforma o metal simples de um dia em ouro puro reluzente

Advindo da perfeição celestial.]

A natureza já não suporta a carne pestilenta e ignominiosa humana;

Aquela chora e murmura de tanto flagelo.

Deus em vosso trono, no qual forjou o universo, chora sangue ao ver as desgraças disseminadas por seus rebentos.]

Os racionais deblateram ódio, vociferam a cólera e propalam a animosidade.

Se assim gaia continuar, a Mais pura das crianças perder-se-á em meio ao pretume difundido pelo revés do escarnio humano.

A Concupiscência dominou os lógicos, agora os princípios destes são norteados pela cupidez oriunda daquela.]

A Volúpia da incontinência os maleficiou; perderam-se ante à prevaricação.

Ser fiel, hoje, é uma profanação.

Em Gaia, não existe coração cândido.

Assim como os abnóxios, os virginais já não existem mais.

Resta-nos expectar o fenecimento de nossa estirpe.

Bruno Godoy
Enviado por Bruno Godoy em 13/12/2017
Reeditado em 13/12/2017
Código do texto: T6197797
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