Impureza dos Homens
A alma humana não é inócua, esta é amargada e putrefata pelo ego.
O homem já não é benemérito de ter o teu lugar ao sol,
Este transforma o metal simples de um dia em ouro puro reluzente
Advindo da perfeição celestial.]
A natureza já não suporta a carne pestilenta e ignominiosa humana;
Aquela chora e murmura de tanto flagelo.
Deus em vosso trono, no qual forjou o universo, chora sangue ao ver as desgraças disseminadas por seus rebentos.]
Os racionais deblateram ódio, vociferam a cólera e propalam a animosidade.
Se assim gaia continuar, a Mais pura das crianças perder-se-á em meio ao pretume difundido pelo revés do escarnio humano.
A Concupiscência dominou os lógicos, agora os princípios destes são norteados pela cupidez oriunda daquela.]
A Volúpia da incontinência os maleficiou; perderam-se ante à prevaricação.
Ser fiel, hoje, é uma profanação.
Em Gaia, não existe coração cândido.
Assim como os abnóxios, os virginais já não existem mais.
Resta-nos expectar o fenecimento de nossa estirpe.