O café
O pássaro canta,
Minha mente arranha minha alma,
Tudo se tornou quebrado e maciço,
Gostaria de sentir o mesmo,
Caro homem de pouco sentimentos,
Deixe me ir embora.
Escolhe não pensar mais nesta ilusão,
Deixe me viver neste pequeno mundo,
Tu eis corajoso?
Não sei o que responder,
Perdeu todo o sentido,
Toda a melodia da orquestra,
Parece estar sem melodia,
O contra baixo está desorientado,
Como a contralto não conseguindo,
Segurar o Coral lírico.
A vida é cheia de escolhas,
Eu amo flores e surpresas,
Mas será como senti?
Gosto do café quente,
O cheiro da terra molhada,
É sua voz doce sob minha imaginação.
Confesso que perdi o controle,
Perdi a vontade de ser quem sou,
A verdade libertará,
O passado não é mais importante,
Mas sempre foi para mim,
Pois foi eu quem tive a alma ferida,
E o corpo afetado.
Ninguém entende,
O forte cheiro de café,
Acalmando a alma,
O corpo e a mente,
Ninguém pode te estagnar,
A não ser você mesmo.
Oh café forte,
Oh café delicioso,
Oh Minas Gerais,
Terra da poesia,
Terra da comida boa,
Meu café é tão amargo
quanto o sentimento deste homem,
Talvez um menino,
Em um corpo de adulto,
Talvez perdido como eu.