O café

O pássaro canta,

Minha mente arranha minha alma,

Tudo se tornou quebrado e maciço,

Gostaria de sentir o mesmo,

Caro homem de pouco sentimentos,

Deixe me ir embora.

Escolhe não pensar mais nesta ilusão,

Deixe me viver neste pequeno mundo,

Tu eis corajoso?

Não sei o que responder,

Perdeu todo o sentido,

Toda a melodia da orquestra,

Parece estar sem melodia,

O contra baixo está desorientado,

Como a contralto não conseguindo,

Segurar o Coral lírico.

A vida é cheia de escolhas,

Eu amo flores e surpresas,

Mas será como senti?

Gosto do café quente,

O cheiro da terra molhada,

É sua voz doce sob minha imaginação.

Confesso que perdi o controle,

Perdi a vontade de ser quem sou,

A verdade libertará,

O passado não é mais importante,

Mas sempre foi para mim,

Pois foi eu quem tive a alma ferida,

E o corpo afetado.

Ninguém entende,

O forte cheiro de café,

Acalmando a alma,

O corpo e a mente,

Ninguém pode te estagnar,

A não ser você mesmo.

Oh café forte,

Oh café delicioso,

Oh Minas Gerais,

Terra da poesia,

Terra da comida boa,

Meu café é tão amargo

quanto o sentimento deste homem,

Talvez um menino,

Em um corpo de adulto,

Talvez perdido como eu.

Deisiane Oliveira
Enviado por Deisiane Oliveira em 24/01/2018
Reeditado em 15/05/2019
Código do texto: T6234689
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