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O sertanejo sofre, no agreste..
onde impera a fome, por água nao ter.
desalentado , aos soluços implora,
pra todos os santos, que faça chover.
mesmo sabendo,que nas profundezas,
deste imenso chão correm, rios d´agua.
sem ferramentas, com as mãos desnudas
sofre as suas máguas..
e o sertanejo grita, se lamenta e chora
rasga o peito....implora,
e a natureza agride,
com palavras vãs..
e quando é noite,volta ao seu casebre
cabisbaixo e triste.
trazendo consigo..
o gosto amargo, da desilusão..
quase sem forças,
por nada comer...
enfraquecido...cai ao chão....
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R.Sandra G.LisboaAll rights reserved