Embornal

Sentado estava,

A beira do caminho.

Levando no embornal

Da vida, apenas a saudade.

Saudade essa doída

Dentro do peito tal qual

Arrebentação do mar nas pedras

Fazendo com isso a vida,

Estagnar e no ócio existencial

Da vida não vivida

Dentro da existência interminável

Do eu existencial

Que explodia de tédio

No embornal da vida.

Lucimar Alves

Lucimar Alves
Enviado por Lucimar Alves em 19/09/2018
Código do texto: T6453074
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