Netuno
Às vezes a ilusão
Disfarçada de amor
Na calada da noite
Invade o coração.
Às vezes a ilusão
Se deixar multiplicar
E um mar de dor
É tudo que vai sobrar.
E quem no seu berço
Dorme tranquilamente,
A crer no amor de muitos,
Esquece, criança, do próprio;
Aquele que já não sente.