"ilusão, ilusão.."

"Quando os diabos querem dar corpos aos mais nefandos crimes, celestial aparência lhes emprestam."

(Otelo) Ato II - Cena III

...

em,

terra-vasta

concedida

letrada(até..)

quimera..

-minha.

meu pôr-de-sol

entre-vista

meu horizonte

longe

insone-preceito

rol

de erros

meu

ego desfeito

por não ter

um "algo"

adentro

de ti

e te ser:

um lado-todo.

o

sopro

fogo que te devore

ao

corpo que te escolhe

à revelia deste ato..

este,

teatro.

quadro dos meus olhos

(esboços-

uniformes)

em peça-gasta, perdida

sem palavras

sem

bravatas

em,

cem. rimas..

ah,

desfaz.

meu fogo-fátuo

meu facto-suposto

o poço

de lava

de água que me salva

ou fé

que me defende

quando calo-me, por fúria

pela cura. que,

febre, é.

extremamente

febre

repetente

que mente(mente..)

e.é

ainda..

ao desuso-solstício dos olhos em chamas vãs

ainda que caibam

ainda que saibam, ao quanto te reclamam..

às,

vestes.

por cobrirem-te em abuso-único ao curso-desafio

teu rito

teu ilícito caso-de. mar..

ah,

deita-me fogo..

e,

caio de lá.

..

mas,

é tarde.

caso aparte por um sonho de vitrine, jaz.

acima..

em linha por anseio-crime, ao. deste tempo(dispêndio) sem ti

meu resultado-inexato

sendo,

espaço-retirado

às pressas de ilusão multi-forme. que se faz:

desordem..

(sim.)

meu pouco momento de si, que traz,

lar..

(fim.)

ora, desapego-me.

à história-regra da discórdia, por desejo-único, em: decidi-la.

ora,

rescindo o contrato que mente-me

quando

me sobram os versos que eu não te escrevi.

deita-me fogo.

(*e, fervem-me depois..)

AzkeTarOss
Enviado por AzkeTarOss em 29/10/2019
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