Sem nome

Sem nome

Sem norte, sem leste, sem sul

Negras agora, as nuvens antes azuis

Constantes abalos emocionais

Aprisionam-me cada vez mais

As brisas calmas outrora

Hoje constantes vendavais

No porto da minha solidão

A eterna insônia que não se vai

O amargo no peito, não se desfaz

O grito silencioso me desfalece

A alma sorridente antes, agora em timidez

Cavalga nos grandes precipícios de vez

A luta constante e muito dolorida

Não encontra no peito guarida

Na escura e temerosa tempestade

Soa num grito, pedido de socorro

Lúcia Castro
Enviado por Lúcia Castro em 18/11/2019
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