Storms of the soul

Meus passos marcados na areia

Serão apagados pelo tempo

A saudade, marca meu coração

Dos tempos que aqui vivíamos

Meu peito carrega as marcas do seu amor

Em uma dor contínua, dilacerante

Que mexe com meus dias, perturbando-me

Mitigando minha alegria de viver

A noite, quando me deito, todas as lembranças

De nossos dias vem me fazer companhia

Embalando-me em doces sentimentos

Depois, cruelmente, lança me em rosto a realidade

E só então desperto e percebo que chove

Os pingos da chuva escorrem na vidraça

A correnteza lava a sujeira acumulada na sarjeta

Limpando a rua, benfazeja chuva

Rosto colado ao vidro, lágrimas descem vagarosamente

Mas não limpam meu interior das angústias

Houvera ao menos isto para um recomeço

Mas não, triste sucessão dos dias