MALDITO, DITO, CUJO.

MALDITO, DITO, CUJO.

Rasgaste minha pele

Tentasse roubar minha alma

Atirasse-me do abismo

Venci a morte

Brindasse com meu sangue

Ofertasse minha inocência

Me fizeste abortar a vida

Soprasse meus sonhos para longe de mim

Quem eras tu?

Que me guiaste por uma maldita luz

Tinha uma lança mirada no meu peito

Me obrigasse a beijar a morte

Fez de mim o resto de tudo

O ser mais sujo entre os imundos

Eu tentei viver

Eu ainda assim vivi

Obra de BRIONE CAPRI direitos autorais reservados ao autor

BRIONE CAPRI
Enviado por BRIONE CAPRI em 18/01/2008
Código do texto: T823276
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