PLEONASMOS

Direi em voz estridente

Que em meu coração mais nada sente

Sou livre, sozinha estou

Nada mais sobrou desse amor.

Meu coração não é mais penitente,

Pois o amor suplanta as diferenças

Direi em voz estridente,

Que o terei sempre com amor.

Não usarei mais pleonasmos,

Do amor, porque do amor, sentir pra que,

Se a todo o instante ao teu lado

Demonstrei o amor com prazer.

Sobrou às tais lembranças,

Também a solidão.

Que atravessa o pensamento

Da tua falta de carinhos,

Dos beijos em profusão.

Dias melhores há de vir,

Semear a alegria,

Tirando desta tristeza

Que encontro – me nestes dias.

Mas que solidão, aguçada,

Viola meus sentidos

Não sei ao certo quase nada,

Liberte-me pois encontro-me escravizada.

Morgana Rosa
Enviado por Morgana Rosa em 14/02/2008
Código do texto: T858963
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.