Sorte de morte

Perdeu as forças

de um domínio quase sereno.

A leveza do toque de um amor.

Você perdeu o amor.

Você perdeu.

Jogou minhas flores e borboletas,

se fez de criança e de besta,

e na madrugada fria

profanou meu selo santo nas sarjetas.

Matou, num, sacrifício lerdo,

os primórdios dos primogênitos sonhados;

o olhar macio do ser que amava a mais de mil.

Você matou amor.

Você matou.

Dil Erick
Enviado por Dil Erick em 01/05/2008
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