Turbulências passageiras

Eu não tenho receios por estar triste

Porque ontem eu fui muito mais infeliz,

Pois a espada que se levantou em riste

Cortou a minha carne ferindo-me na raiz.

Mastigarei esta fruta amarga até o fim

Mesmo que me amarre o nó a garganta,

Porque enraizado já esta dentro de mim

A dor da minha solidão que me é tanta.

Eu sinto que tortura-me as unhas da vida

E o ferimento até a morte podera sangrar ,

A gota que rola é gota de lágrima sentida

De um peito já cansado de muito chorar.

Por mais que seja o meu caminho tão duro

Eu seguirei acreditando num novo amanhã,

E esperarei ansioso a chegada deste futuro

Pois sei que até lá, minha alma vai estar sã.

Jeff Condol
Enviado por Jeff Condol em 16/11/2009
Reeditado em 17/11/2009
Código do texto: T1927594
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