ALMA DE UM POETA
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Nós e o silenciar dos nossos versos,
Fazemos parte deste universo,
E mesmo que parecendo calados,
Ou totalmente desatentos, escrevemos.
Somos poetas diante das realidades e verdades,
Mesmo que vivendo nos subterrâneos do mundo,
Que muitas vezes nos olham em respeito profundo,
Mesmo que, não entendendo a nossa realidade.
Não busco assim conquistar aplausos,
Pois, nem mesmo sei meus versos rimar,
Mal aprendo e teimo em contradizer.
Pois, meus sentimentos não têm métricas,
Seria como ver o que sinto se esconder,
Entre aquelas belas mas "escolhidas' palavras,
Vejo e remexo no que esta em volta,
E quando me é permitido procuro sonhar,
Ao escutar as vozes deste universo mudo,
Vozes indeléveis tão inerentes a todo poeta,
E ao mesmo tempo, por vezes tão obscura.
Então tento da melhor forma que posso,
Traduzir nas letras toda a minha emoção,
Nisso não erro pois, escuto com o coração.
E apesar de todo o tempo já vivido,
Este meu ser é jovem e dono absoluto,
De um grande amor que transcende a tudo,
Um amor meu, que nasce através do meu “eu”.
O qual me fornece as armas para poetizar a vida,
Mesmo quando não poetizam-na a minha volta.
Calo-me agora pra buscar minha maior inspiração,
Quem sabe possam as vozes ser mensageiras,
De versos intensos e bem mais profundos,
Para que através destes, eu possa ofertar a todos,
Minh'alma, enfeitada de letras.



"Parem um minuto, fechem os olhos e escutem, o silenciar do mundo ao nascer de cada verso, não é o mundo uma eterna poesia ?"

Sônia Ferraz
Sonia Ferraz
Enviado por Sonia Ferraz em 27/11/2009
Reeditado em 29/09/2015
Código do texto: T1946406
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