Motivo e razão

Sou poesia ansiando ser lida

Pendurada num desses varais culturais

Numa praça esquecida

Transeuntes apressados, desligados

Absortos em seus mundos absurdos

Passam sem parar, sem sequer notar...

Mesmo assim, triste

O papel onde estou escrita

Eu dignifico

Justifico a lágrima do poeta

Que me deu vida...

= Roberto Coradini {bp} =

13//12//2010