Corpo- vivo



Flores e amores com seus espinhos,
como ave desprotegida no ninho
Recolho-me à candura do imponderável.
Habito no fim da rota de Ícaro...


No passo a passo houve sangue
E houve laço; o que seria sem os abraços?
Abraços lassos de amores estanques,
sem romance. Aqueceram sustentáculos...


Asas para o corpo hoje recolhido... Vivo!
Imerso em palhas, mas em lugar bem alto
Hibernando incólume à desesperança
Da alma que descansa de tanto sofrer!
elisasantos
Enviado por elisasantos em 08/06/2007
Reeditado em 08/06/2007
Código do texto: T518127