Vidas; que a Morte Tece Nesta Solidão... Ninguém se Ofenda

Emoldurar de tanta vidraça; esconder de vidas nesta solidão:

Tardes; que escorrem brandas; janela de um assomo;

Os dias... São olhos que viajam ao encontro desta libertação;

Esperança de um sonho; que a morte trás num sono...

Abre-se a janela ao sorriso do sol... Assomo de tanta solidão!

Diante dos olhos: - O além! Tanta frustração; o mito, a lenda:

Vidas; que a morte tece... Abre a janela do coração;

Janela que se abre ao mundo; o olhar da intempestiva senda;

Vida olhada através da vidraça! Tanta imaginação...

Vidas; que a morte tece nesta solidão... Ninguém se ofenda!

A janela aberta à solidão; espreita o humanismo de alguém:

O sentimento foi abandonado através da vidraça;

Foi o tempo olhado da janela aberta! Tempo muito contém;

Indiferença do mundo; que não sente; não abraça...

Emoldurar de tanta solidão; nesta janela aberta a ninguém!

14/05/2016

José Duarte André

José Duarte André
Enviado por José Duarte André em 14/05/2016
Código do texto: T5635193
Classificação de conteúdo: seguro