Vivo, confesso!

Já amei sem medida

E odiei com paixão.

Lutei causas perdidas.

Perdi pro coração!

Abraçado à derrota.

Sabotei-me da glória.

Viajei destinos sem volta.

Aceitei.

Mereci sem querer!

Corri, caminhei por horas...

Desafiado, meu corpo sangrando,

E agora?

A mente turva

Curva, reta, urra...

Segura, o alívio,

A chegada, a vitória!

Furtei sonhos,

Tantos meus!

Pesadelos, lembro-me de todos.

Quem esqueceu?

Vivendo, confesso!

Sofrendo, revés, regresso.

“Depresso”.

Remédio, mudança,

Sucesso!

Ouvi contos

Cantei fábulas.

Fadas tontas

Bruxas árduas.

Assim se vai.

No fim me vou.

Querendo mais

Do amor que dou!

FÁBIO BARBOSA
Enviado por FÁBIO BARBOSA em 29/05/2016
Código do texto: T5650641
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