"Tempo Morto"-Versos existenciais.

Onipotente desejo de matar o tempo.

Quêde a ciência se ele se finou na boca da noite ?!

Teremos todos qualquer idade

Ou não teremos mais idade

Mas preservaremos a saudade.

E a vida fica leve e corre suave,

E o homem do colete perde o relógio

-não existem mais horas!-

A vida ,agora eterna, agora infinita

Caixões e cemitérios inglórios

-não existem mais defuntos!-

Findo o choro,dizem tristes as carpideiras

E pesaremos como plumas de cisne

E teremos olhos de violetas

Amaremos doces , verdadeiros,

O tempo ,finado cancro da morte, morto,

O homem ,cujo futuro é horizonte infinito

Suzana da Cunha Heemann
Enviado por Suzana da Cunha Heemann em 31/05/2016
Reeditado em 12/07/2016
Código do texto: T5652868
Classificação de conteúdo: seguro