Libertação

Liberdade pra voar

Entre pássaros cantar

No soneto viajar

Pelo espaço a procurar

Minha alma que se perde

E que de tanto tentar

Sente a dor do espinho

Que suave a pele,

Não encontra barreiras a penetrar

Entre enganos e desenganos

Encontro em corações desumanos

O amor como um plano

Que longe está

Vejo no amigo

Um grande abrigo

Que mais tarde pode se transformar

Naquele inimigo, que não podia imaginar

Mas se todo encanto se acabar

Dos pássaros terei o canto

Do mundo terei o lar

Da vida terei o pranto

Para no mar se tranformar

Em mim terei a força

Que da oração poderei tirar

E do amigo o incentivo para continuar

E aquele que as portas para mim fechar

Abrirei meu coração para nenhuma mágoa ficar.

Flávia Barbosa
Enviado por Flávia Barbosa em 24/08/2007
Código do texto: T621890