Ontem estávamos tristes
Perdemos-nos em erros
E não sabia porque tu fostes
Perdi-me nos meus desalentos.
 
Carrego a dor da esperança
De poder mudar hoje e sempre
De poder viver o que me alcança
Como o perdão de nascer no ventre
 
Eu agora sei limar arestas
Pois hoje eu sigo em frente
Com o poder das minhas mudanças.
Pois, de mim mesmo eu estava ausente
 
Tudo se revelou num grito que me espera.
E num toque que eu não posso mais sentir.
Mas sei que o perdão virá e ressoará
Nos ouvidos de quem te fez partir.