MATERNAL

Há horas duras de passar.

Horas tão difíceis de encarar...

Mas há horas que nascem

De torrentes de abraços

E jorram correntes de laços

Mesclando de cor

Um corpo sangrando

Em sal e suor.

Há horas que sobram da dor

Da navalha que rasga o ventre

Da mãe que sofre horas tamanhas

E dá todo o seu amor

Ao filho que sai das entranhas

Como um belo cisne

De asas brancas

Que deixou de habitá-la.

By@

Anna D'Castro

(D.A.Reservados)

Anna DCastro
Enviado por Anna DCastro em 13/09/2006
Reeditado em 30/06/2013
Código do texto: T239637
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