Máquina do TEMPO>>>Vem.

Seu eu encontrasse a MÁQUINA DO TEMPO em algum jardim...faria uma viagem sem fim...Buscaria as memórias mais caras, e eleitas por mim como imprenscindíveis, raras, sim!

Com vigor e otimismo iria de encontro sem receio, ao belo seio, da maternidade; e serena, abraçaria com ternura tudo que com candura fez-se neste festim. O festim sagrado do nascimento do Diego.

Diego, meu filho, meu amigo, meu pequeno principe, depois revisitaria às brincadeiras infantis, dele com seu irmão, Davi, meu dileto guerreiro e amigo sem fim.

Neste retorno mágico cheio de FÁBRICAS DE CHOCOLATE, NUM MUNDO DE ARTE BEM SENIL, iria eu viajando com outros personagens enigmáticos e endômitos dessa jornada.

Encontrando a felicidade em cada pequeno momento transitório porém eleito de paz. A cada sorriso e viagem, a cada mão acariciando os cabelos loiros deste infante alegre, foram para mim uma febre de exata missão de amor.

Viajando pela ânsia da austera sincronia das fases, revejo que de verdade, deixamos que a Maldade tomasse o assento também, fazendo parte da viagem...Que continua ainda...E a máquina vai parando, e desço para entender, que a Magia invandiu o meu ser.

Ela veio sorrateira, comendo bem pelas beiras o melhor que havia em mim, arrancou meu coração, ensanguentando meu dia, minha noite e minha vida, porém não conseguiu ainda, decapitar minha fé.

Qual mãe que resisti, a ver seu filho tão triste em Gaiola de Ouro, pois qual pássaro canoro, este jovem vagalume, precisa asas bater livre para voar e viver...Cantar, representar e sorrir, mas ele está nublado, turbado e amarrado às cordas de um Stromboli, àssim como um Pinóquio, que dependurado com cordões, dançava e cantava...conforme a música de um só Encantado tom.

A MÁQUINA DO TEMPO, que clamei neste poema, veio a mim como um salvador instrumento, que se já existisse, e nela eu pudesse entrar, seria mais um adereço do que uma solução, pois encontrando o meu filho nesse futuro de hoje, preso nesta gaiola de desmedida inexatidão; só poderia eu, gritar, sem a chave na mão... Por isso peço ao Grilo Falante... tão consciente, ajude o meu anjo que teme, a sair dessa situação...UTILIZANDO AS CHAVES QUE ESTÃO NO CHÃO ( NUM MOVIMENTO SIMPLES DE APANHAR E ABRIR A PORTA DA ESCRAVIDÃO, VOANDO PARA A FELICIDADE ENTÃO!)

E daqui desta narrativa tão efêmera, porém inaudita e exórdia, fico esperançosa, para um dia reescrever ESTA HISTÓRIA, PORÉM numa data, correspondente e futura, onde toda a amargura tenha sido exumada, e então a Minha MÁQUINA ENCONTRADA NO JARDIM, seja para confirmar que a viagem terá fim, e de novo, minha famíla se reuna... Enfim.

HOJE DIA 06 DE MARÇO DE 2011, MEU CAÇULA DIEGO, COMPLETA MAIS UMA ANO DE VIDA, LONGE DE SEUS PAIS, E IRMÃO. MAIS LÁGRIMAS DERRAMADAS, DE MAIS UM ANO, DE CINCO LONGOS, SEM ELE Á MESA DA COMEMORAÇÃO.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 06/03/2011
Código do texto: T2831307
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