Mãe
Mãe
Mãe, numa pequena palavra, quanta força e poder
É o anjo escolhido por Deus para trazer à vida
Aqueles por quem vai sempre lutar, mesmo a sofrer
E a chorar, na alegria da chegada ou na dor da partida.
Mãe, flor que com a maciez das pétalas ensina
O amor incondicional de que por Deus foi dotada
Mas que com a crueza do espinho corrige e recrimina
Porque o amor é também a justiça que lhe foi dada.
Mãe, como todos nós, ser humano imperfeito
Mas que de Deus o mais próximo esteja o coração
Pois às venturas e desventuras está mais sujeito
E aberto tem sempre o peito ao amor e ao perdão.
Mãe, abraça e acolhe quando nasce o rebento,
Leoa destemida para o sacrifício por sua cria
Que a qualquer custo ou vergonha busca o alimento
E a fome e a sede, de quem trouxe ao mundo, sacia.
Mãe, ser que mesmo quando erra é buscando acertar
Pois pelo filho é quase sempre instintiva e passional
Assim, por tudo e por todos, merece sem questionar
O que nos dá: o mesmo amor divino e incondicional.
Cícero – 06-05-2015.