Verso nobre

O amor que não se acaba,

A foz do amor que convém,

Amando a ela que se detém,

Mais a beleza que sustem,

Mais coração que anzol,

Mais coração que arrebol,

Mais sentimento que adia,

Amando a ela que amar,

Sentir o brado que uivar,

Chamo a paixão do alar,

Andando ao verso ser,

Mais a correnteza querer,

Mais a correnteza de sublimar,

O amor que não se transforma.

O amor que não edifica,

Ao sublime amor que chama,

A amar como a tua aurora,

Mantendo o sofrimento ardor,

Mais a correr como quem,

Mais a corre como sem,

Avizinhado como quem,

Mais entendimento nobre,

Mas acordar como deveras,

Maestro de fases dolorosas,

A amar se ocasiões, rosas,

Amando quem devias,

E conhecer que dormias.

Quem faz a tua foice,

De alegrar e permanente,

A sobra de tua sombra,

A alegria que ser vindoura,

A alma que se pagina,

A razão que se efemina,

A tangente que abate,

A alma pura escarlate,

O amo que assombro,

Ao amor que perdoo,

O amor que continua,

A correr compilar.

Fazer a aurora irradiar,

Mesmo o semblante,

Mas agonia que arremate,

Mais sementes que calam,

Mas aumento de problemas,

Mas infinitas auroras são,

Amando os servos fieis,

Mas a correr o que correm,

O amor que não sentem,

Mas a corredeira de versos,

Mas a atitude de versos.

Assim da fala que verte,

Sumindo do verso alado,

Amam a amais dela,

Ao amor que ventas,

Mais os corações sentem,

Mais coração que sentem,

Pelo verbo que aumentam,

Mais bonitas que amamentam,

Amando que assim bonitas,

Mas assim como quem.

A amostra o pecado,

O amor que amor,

O amor de amor,

Peço amor que amor,

Esse preço da dor,

Amando mais corrente,

De abrir-se como vintém,

Chamava de disso,

Um verso compreendido,

De saber ao amor perdão,

O amor que perdoa,

Sempre peço amor,

Mas assim se sente,

Peço amor que mente,

Mais ainda quem sente,

Para o amor que verte,

Mansidão de teu ventre.

Amando o amor,

Amando o clamor,

Amando o vértice,

Amando o semblante,

Amando o sente,

Sentir-se mandado,

Mas amor compassado.

Mas a correr como quem,

Mesmo os sentidos ser,

Ao assumir a caridade,

De ser verso da verdade,

E passo de amor,

E de ser doce ardor.

Mas inda a correndo,

Amando a paz incerta,

De um bom paradigma,

Mais a correndo ser,

Mais a correr como quem.

A correnteza de versos,

Mas coração que detemos,

Mas o coração dos sonhos,

Amando mais a princesa.

Ao amor que se ventura,

Não amando se mais,

Padecentes da loucura.

O amor que vindoura,

Amando ser calamitosa.

A paz da rainha frondosa.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 20/06/2019
Código do texto: T6677627
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