A verdadeira...

Nem tudo o que é “Eu Te Amo”

É verdadeiro

Nenhuma dor é demais pra suportar

Nem tudo o que é meu

O é por que eu vi primeiro

Mas tudo o que é meu eu devo amar

Nos deparamos com um mundo insano

Tirano, vil e desconcertado

Com relações dispostas

Como se fossem castas

Sobre os muros, atrás da porta

Nas desculpas de quem suporta

Garras de leão, sangue de lagarto

Famílias verdadeiras

Não carregamos nas veias

Encontro-a com mais veemência nos amigos

É mais meu irmão um desconhecido

Do que aquele que cresceu comigo

Por isso é bom saber que temos

Um do outro a mão pra segurar

Por todo o mar bravio que singremos

E por tudo o que ainda vamos passar

Mas todo o meu amor e toda a minha esperança

Estão nas paredes de um quarto pequeno e escuro

No mundo que tanto lutamos pra defender

E naqueles que me cercam sem me amar