E agora, Lula? E agora, lulista?

E se Carlos Drummond participasse da brincadeira?

E agora, Lula?

A festa acabou,

A luz apagou,

O povo sumiu,

E sozinho ficou,

E agora Lula ?

E agora, lulista?

Você que se julga cristão,

E zomba dos outros.

Nada lhe é mais ofensivo que o próprio Cristo

E em nome de Cristo protesta!

Não é paradoxal, lulista?

Vc tem mulher,

Mas não é dela de quem busca carinho,

Não consegue se conter

Deseja beber

Deseja transar

Mas, com quem gostaria, não pode.

A noite esfriou,

E quem vc queria não veio,

Mas veio quem vc não queria.

Sua vida é uma utopia

Tudo acabou

E uma máscara vestiu

E tudo mofou,

E agora, lulista ?

Sua vida passa

As coisas passam

E ela se deforma

Vc não a ver

Vc não a enxerga

Lembra da que não veio

E pensa nela diante da outra

Percebe a incoerência?

A outra se tomou ela; e ela, a outra.

É por causa da outra que ela ainda vive em seu pensamento - e agora?

Se você não a enganasse...

Se vc não lhe mentisse...

Se você não trapaceasse...

Se você não a traísse...

Se dissesse a verdade

Se você revelasse

Mas vc não revela,

Você não diz tudo

Você é safado, lulista!

Faz-se de forte

Mas é pusilânime

Inimigo da teologia

Inimigo da Moral

Inimigo do amor

Amigo da ilusão

Amigo da fantasia

Sua realidade é uma mentira

Sua fantasia é irrealizável

Você quer fugir

Mas não sabe para onde.

E agora, lulista?

De que lhe adianta o Lula?!

Inspirado em E Agora, José.

01/09/2018

MAIKON JEKSON
Enviado por MAIKON JEKSON em 20/06/2019
Reeditado em 22/06/2019
Código do texto: T6677673
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