Florisbelo

Belo, entre tantas flores,
Seria um florisbelo?
Não blasfemo aos chegados,
Eu amo muito a todas elas,
Mas não chegues em demasia,
Não pratiques a empatia,
Não se aproprie de seus anseios,
Das Margaridas, das Angélicas, das Acácias,
É que a flor tem um forte veneno,
A ser combatido com antidoto masculino,
Que faz a flor florescer, cada vez mais,
Que faz a flor deslumbrar,
Prejuízo do homem como flor se adaptar.
O Florisbelo é um amor,
Gritou uma Bromélia, com doce frescor,
Não faço amor com Florisbelo,
Ele é um cara especial.
Mas durmo com Florisbelo,
Ele nunca me olhou mal.
Aqui, olhando de longe,
Me pareceu bem normal,
O desejo da Bromélia.
Ter uma boneca real.

 
Luís Lisbello
Enviado por Luís Lisbello em 17/09/2019
Reeditado em 06/11/2019
Código do texto: T6747347
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.