Nao deixes nada!
Não há meio-termo.
Ando em círculos,
Percorro quilómetros infinitos de alucinações,
Meu sangue entrega-se ,
Meu corpo fica numa inércia inexplicável,
Meu ventre arde em fúria.
Ah quero-te entre as minhas pernas.
Ouvir o teu ofegar junto ao meu pescoço
E sentir o teu suor na minha pele
E o teu corpo esmagando,
Engolindo o meu!
Vem,
Rasga-me as entranhas!
Arranha-me!
Espanca-me!
Vem,
Possui tudo que vive em mim!
Possui a minha sanidade e a minha razão.
Não deixes nada.
Não deixes nada!