Nao deixes nada!

Não há meio-termo.

Ando em círculos,

Percorro quilómetros infinitos de alucinações,

Meu sangue entrega-se ,

Meu corpo fica numa inércia inexplicável,

Meu ventre arde em fúria.

Ah quero-te entre as minhas pernas.

Ouvir o teu ofegar junto ao meu pescoço

E sentir o teu suor na minha pele

E o teu corpo esmagando,

Engolindo o meu!

Vem,

Rasga-me as entranhas!

Arranha-me!

Espanca-me!

Vem,

Possui tudo que vive em mim!

Possui a minha sanidade e a minha razão.

Não deixes nada.

Não deixes nada!

SophieVonTeschen
Enviado por SophieVonTeschen em 04/04/2009
Código do texto: T1522498
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