Saliva Insana

Eu salivo nos frascos

dos dizeres cotidianos,

toda minha prosa.

Respingam meus desejos

metamórficos

e evaporam

aos toques do sol.

Umedeço meus lábios

em sussurro absurdos

aos ouvidos mudos

deleitando-se em loucuras

Sou das piores

a criatura...

Sou das melhores

a figura.

Débora Castro
Enviado por Débora Castro em 10/08/2009
Reeditado em 14/11/2011
Código do texto: T1745837
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