Escravizados de corpo e alma

As luzes da cidade

Delimitam a escuridão

De uma vida perdida

Afogada num mar de ódio

Possuidora de uma mente sombria

Onde a alma jamais experimentou

A liberdade do Amor.

Pobre escrava no rancor

Lenha que alimenta a maldade

Manto negro que abafa a felicidade

Enaltecendo a mentira, a falsidade

Destruidora da integridade humana

Afasta o homem da justiça

Deixando-o a mercê da perversidade.

Olhos fixos na estrada

Para não perder o rumo

Das veredas traçadas

Pela eloqüente decisão

Do seu precioso coração

Dotado de casta verdade

Que não se rende aos caminhos da ilusão.

Leandro Senna

Leandro da Silva Senna
Enviado por Leandro da Silva Senna em 01/10/2009
Código do texto: T1842233
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.