I`m sorry!

Aqui, agora, às uma e três da madrugada...solitária...

E Bethoven me acompanha nesta celeuma...

Onde controvérsias estão sem dúvida a me abeirar...a alma...

Que vaga como penitente.

Vendo em frente, o gotejar...pertinente...

Das gotas que caem da bica mais reluzente...

De um lavabo que está ali...para sempre.

Não sei, ele é existente, até o fim de seus dias eloquentes...

E necessários, ele e eu, detentores de uma finalidade.

Sem dúvida, estou só. Mesmo que outros falem...

Ao meu redor. O computador está lento, e eu aguento...

Este impedimento tão indigno de tolerância.

Tento a bonança, o cd arranha...e eu insito.

Tento a fé, mas minha angústia, é voraz.

Lembro da morte! e despeço-me do dia...

Que já se foi há tantas horas, e agora?

Vou andar por alamedas da madrugada...

Ou retiro-me de meu eu...para subjugar-me ao delirio...

Eu me desculpo, de forma azul, branca, e vermelha,

Parece que renego...minha língua, mas como, de que forma...

Se aqui, antes de ti, ou de mim, viviam outros....

Tantos faladores de tupi, guarani....e outras santas línguas.

Para quê, preocupar-me com tanta contenda...

Se estou expremida entre o Rochedo e o mar.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 12/12/2010
Código do texto: T2666896
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