Um bom morredor

O mau desaba num fim prolixo

Nada se cura

Nada se salva

Não há passos nesse caminho

Um bom morredor

Beijos e espinhos

O caos suplantando os medos

Tudo agoniza

Tudo rasteja

São os fantasmas mais íntimos

Um bom morredor

O corpo e o vício

Enclausurado, o vejo

Seu olhar insípido...

Dil Erick
Enviado por Dil Erick em 12/07/2011
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